Prescrição ou descrição metodológica?: como a escrita do capítulo metodológico das teses vem sendo orientada?

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

José Manuel Castellano Obregón
Jose A. Estevez Cevallos

Resumo

Este documento é o resultado de uma pesquisa cujo interesse gira em torno da dinâmica das orientações metodológicas dos dirigentes dos processos formativos de pesquisa nas ciências sociais. Objetivou-se avaliar as transformações que a formação científica contemporânea vive a partir da seguinte questão: como se orienta a redação do capítulo metodológico das teses ou trabalhos de conclusão de curso nas disciplinas ou profissões que o exigem? Para isso, e com o objetivo de explorar as mudanças nas ciências sociais a partir das práticas, nos concentramos no processo de redação de trabalhos de iniciação científica. É desenvolvido a partir de 17 entrevistas com professores de diversas áreas ligadas às Ciências Sociais (antropologia, sociologia, psicologia, história, estudos para a paz, pedagogia). As categorias que orientaram a reflexão e o processo de investigação foram retiradas da proposta de Marradi (Marradi, Piovanni e Archentl, 2007), na qual distingue entre orientações descritivas e prescritivas na formação metodológica. Os resultados permitem identificar campos de estudo que se situam no nível descritivo, outros no nível prescritivo e outros em posições intermediárias. A discussão sugere que essas práticas refletem pressupostos onto-epistêmicos e compromissos teórico-metodológicos que reproduzem modelos estabilizados nas ciências sociais no final do século XX, propondo algumas orientações descritivas. Com o abandono da unidade de método e prescrição metodológica, anuncia-se a necessidade de pesquisas mais amplas para compreender esta tensão nestas dinâmicas formativas neste espaço-tempo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Castellano Obregón, J. M., & Estevez Cevallos, J. A. (2025). Prescrição ou descrição metodológica?: como a escrita do capítulo metodológico das teses vem sendo orientada?. Revista Latinoamericana De Metodología De Las Ciencias Sociales, 15(1), e153. https://doi.org/10.24215/18537863e153
Secção
Artículos

Referências

Álvarez Jiménez, V. E. y Sanchidrián Blanco, C. (2024). Las tesis doctorales: historia, política y legislación universitaria. Márgenes, Revista de Educación de la Universidad de Málaga, 5(2), 26-43. http://dx.doi.org/10.24310/mar.5.2.2024.18975 DOI: https://doi.org/10.24310/mar.5.2.2024.18975

Bourdieu, P. y Wacquant, L. (2005). Una invitación a la sociología reflexiva. Siglo XXI editores.

Cambell, D. T. y Stanley, J. (1982). Modelos experimentales y cuasi experimentales en investigación educativa. Amorrortu editores.

Codina, Ll. (2022). El modelo IMRYD de artículos científicos: ¿qué es y cómo se puede aplicar en humanidades y ciencias sociales? Hipertext Net. Revista Académica sobre Documentación Digital y Comunicación Interactiva. https://doi.org/10.31009/hipertext.net.2022.i24.01 DOI: https://doi.org/10.31009/hipertext.net.2022.i24.01

Creswell, J. (1994). Diseño de investigación. Aproximaciones cualitativas y cuantitativas. SAGE.

Creswell, J. W., Hanson, W. E., Clark Plano, V. L., y Morales, A. (2007). Qualitative research designs: Selection and implementation. The counseling psychologist, 35(2), 236-264. DOI: https://doi.org/10.1177/0011000006287390

Denzin, N. y Lincoln, Y. (Ed.) (2017). The Sage Handbook of Qualitative Reseach (5a ed.). SAGE.

Estany, A. (2006). Introducción a la filosofía de la ciencia. Universidad Autónoma de Barcelona.

Fals Borda, O. (2015). Una sociología sentipensante para América Latina (Antología y presentación de Víctor Manuel Moncayo). Siglo XXI Editores; CLACSO.

García Sánchez, Carolina (2020). Ludwik Fleck: la teoría de los estilos de pensamiento y de los colectivos de pensamiento. Revista Colombiana de Filosofía de la Ciencia, 20(41), 147-167. DOI: https://doi.org/10.18270/rcfc.v20i41.1985

Gonzáles Echavarría, A. (1990). Etnografía y comparación. La investigación intercultural en antropología. Univertistat Autònoma Barcelona.

Habermas, J. (1996). Conocimiento e interés. Universitat de València.

Klimovsky, G. (1994). Las desventuras del conocimiento científico una introducción a la epistemología. Universidad de Cuyo.

Kuhn, Th. (2005). La estructura de las revoluciones científicas. Fondo de Cultura Económica.

Leach, E. (1988). El método comparativo en antropología. En J. Llobera (Ed.), La antropología como ciencia (2ª ed.). Anagrama.

Marradi, A.; N. Archentl y J. I. Piovani (2007). Metodología de las ciencias sociales. Emecé Editores.

Marradi, A. (2002). Método como arte. Papers, 67, 107-127. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/papers/v67n0.1668

Murdock, G. P. (1949). Social Structure. The Macmillan Company.

Ragin, Ch. (2008). Redesigning Social Inquiry. Fuzzy Sets and Beyons. University of Chicago Press. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226702797.001.0001

Roberts, C. (2004). The Dissertation Journey. A Practical and Compressive Guide to Planning, Writing, and Defending your Dissertation. Corwin Press; Sage Publications.

Reichenback, H. (1938). Experience and prediction. University of Chicago Press.

Sampieri, R. H. (2018). Metodología de la investigación: las rutas cuantitativa, cualitativa y mixta. McGraw Hill.

Vega-Encabo, J. (2012). Estudios sociales de la ciencia. En E. Aibar y M. Quintana (Eds.). Ciencia, Tecnología y Sociedad. Enciclopedia Iberoamericana de Filosofía (pp. 45-78). Trotta.